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Cada dor e delícia na sua vez

  • Foto do escritor: Juliana GUZZO
    Juliana GUZZO
  • 27 de ago. de 2021
  • 1 min de leitura

Duas pessoas moram em mim. Os astrólogos explicariam com os signos, os espiritualistas com energias, os médicos… esses eu nem ando querendo saber o que diriam ou receitariam. (Em todo o tempo, sempre que possível, prefiro a dor de uma vida real, do que os artifícios farmacêuticos e suas estrelas de luzes construídas). Uma pessoa que habita em mim sonha com o reconhecimento, não por fama, não dinheiro, mas por admiração dos outros pelo que ela ama tanto fazer. A outra, se apavora com as consequências que isso pode trazer e cochicha ao pé do ouvido: Não vale a pena! Que pena? Não sei, não tenho meios de saber e nem quero... Vou seguindo como mediadora entre uma e outra, no agrado e desagrado que é viver sendo duas, ou sendo eu mesma de frente ao espelho. Quem me observa e quem vive a vida são pessoas diferentes, mas se complementam. Entre o meu ideal e o meu ser real, há muita dor e deleite. Entre a glória de uma vida lembrada e a paz de uma existência esquecida, escolho a história de uma vida vivida com cada dor e delícia na sua vez.


 
 
 

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